Todas as palavras devem ser traduzidas?

É comum o vocabulário estrangeiro interferir no nosso vocabulário e vice e versa. Algumas palavras que falamos diariamente não são de origem brasileira e nem percebemos. No entanto, no mundo das traduções, principalmente do inglês para o português, que existem muitas interferências, algumas trocas são preferíveis quando houver palavras equivalentes na língua portuguesa. Acompanhe como isso deve ser feito:

·         Como muitas vezes aportuguesamos as palavras, não use o estrangeirismo, por exemplo, prefira fôlder, em vez de folder; pôster, em vez de poster; uísque, em vez de whisky;

·         Se houver um termo equivalente em português, prefira-o à palavra estrangeira. Use cardápio, e não menu; padrão, e não standard; primeiro-ministro ou premiê, e não premier; pré-estreia, e não avant-première;

·         Algumas palavras estrangeiras já foram adicionadas à língua portuguesa na sua forma original, use-as sem itálico. Em geral, essas palavras estão registradas nos dicionários e no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras. São palavras de uso amplo, como marketing, office boy, blog, royalty, commodity, design, download, free shop, on-line, iceberg;

·         Outras palavras estrangeiras que não foram aplicadas ao português na sua forma original e as que precisem ser traduzidas ou explicadas devem ser grafadas em itálico. É o caso de cluster, spread, subprime, trading, startup;

·         Palavras híbridas (derivadas de estrangeirismos) são escritas sem itálico. Mantém-se a forma original do termo e acrescenta-se o prefixo ou o sufixo da língua portuguesa: darwinismo (Darwin), neodarwinismo (Darwin), kantiano (Kant), byronismo (Byron);

·         Citações em língua estrangeira devem ser traduzidas, mesmo que bastante conhecidas. A citação deve estar em itálico, entre aspas e a tradução entre parênteses, sem itálico, entre aspas. Por exemplo: “Libertas quae sera tamen” (“Liberdade ainda que tardia).

·         Nomes de instituições, empresas e estabelecimentos estrangeiros são escritos sem itálico, com iniciais maiúsculas. Quanto à tradução dos nomes, observe dois aspectos: Marcas comerciais não devem ser traduzidas: Apple, Bank of Boston, Credit Suisse, Lehman Brothers e no que se refere a instituições e órgãos (museus, universidades, departamentos, zoológicos, bibliotecas, órgãos públicos, entidades financeiras), o importante é que a informação fique clara. Para isso, pode-se traduzir ou explicar o nome da instituição ou compará-la a órgãos similares brasileiros. Por exemplo: Universidade Harvard; Zoológico de San Diego; Federal Reserve, o banco central americano; Moma, Museu de Arte Moderna de Nova York; Museu do Louvre.

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